Alpine promove segunda troca de motor no carro de Alonso para GP da Austrália

Laurent Rossi, diretor-executivo da Alpine, explicou que problema que causou abandono de Fernando Alonso em Jedá foi por conta da bomba de água, e que unidade de potência precisará ser substituída

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A Alpine terá de trocar o motor de Fernando Alonso para o GP da Austrália depois do abandono em Jedá. O espanhol vinha em uma boa sétima posição, quando perdeu potência e sequer conseguiu levar o carro de volta aos boxes. Uma semana depois da prova, a equipe francesa já investigou as causas da falha e espera ter corrigido o problema antes da etapa de Melbourne.

“Não é o motor, mas a bomba de água”, explicou Laurent Rossi, gerente geral da Alpine, durante uma reunião em Viry-Châtillon. “Isso levou a uma falta de resfriamento e, posteriormente, a uma cascata de eventos: o motor esfriou menos, o óleo aqueceu, criando mais preocupações”, prosseguiu.

“Fernando [Alonso] conseguiu continuar a pilotar e o motor estava funcionando, mas obviamente as condições não eram ideais. Preferimos abadonar. A bomba de água estava com defeito, e já identificamos a causa do problema. Espero que seja corrigido para Melbourne” disse Rossi.

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Fernando Alonso abandonou e parou o carro na entrada do pit-lane em Jedá (Foto: Reprodução/F1)

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O diretor ressaltou que esse é um problema menor, que não está relacionado a um possível erro no design da unidade de potência. Mas a quebra da bomba de água, responsável por refrigerar o motor, significa que a Alpine terá que trocar o motor de Alonso pela segunda vez na temporada, após uma substituição preventiva para o GP da Arábia Saudita.

“Este é um problema relacionado às novidades do regulamento, em que as partes do carro estão funcionando pela primeira vez e ainda não tivemos a oportunidade de validar todos, como é o caso de todas as equipes. A vantagem é que não é algo estrutural nem intrínseco. O motor em si, seu design ou as escolhas arquitetônicas feitas, não deve ser questionado, porque o motor faz o que se espera dele”, afirmou Laurent.

“O problema é que esse acessório (bomba d’água) está integrado ao motor. A bomba eventualmente se desintegrou e caiu no motor. Se quiséssemos consertá-lo, teríamos que quebrar o selo. Portanto, o motor está perdido para nós. Mesmo que sua integridade física não seja afetada diretamente, para nós, é um motor a menos”, concluiu o dirigente francês.

A troca para o terceiro motor em apenas três provas coloca Fernando Alonso no limite do que é permitido. O regulamento prevê a utilização de somente três unidades de potência ao longo de todo o ano de 2022. Com 21 provas ainda pela frente, é muito provável que o espanhol sofra mais de uma punição por usar motores extras, o que deve prejudicar bastante a temporada do bicampeão.

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